terça-feira, 27 de setembro de 2011

O OLHAR DO EDUCADOR

Este vídeo traz uma reflexão sobre o posicionamento do professor diante da diversidade encontrada dentro das salas de aula.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

JOGO DE PERCURSO


WEBQUEST
Mais sobre jogos
Com os jogos, as crianças aprendem que ganhar e perder faz parte da vida .

Deve ser aplicado
O jogo deve ser aplicado na Educação Infantil até o 1° ano.

Características
Também chamado de jogo de trilha, tem como objetivo chegar ao fim de um caminho, dividido em casas, de acordo com o que for tirado no dado.

Origem
O precursor das diversas variações é um jogo italiano do século 16 chamado Jogo da Glória, ou Real Jogo do Ganso - considerado um animal sagrado na época. O trajeto a ser percorrido simbolizava as diversas etapas da vida.
Por que propor
Para os pequenos relacionarem as casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado.


Como enriquecer o brincar
Ajude a garotada a localizar o ponto de início e de término do tabuleiro.
Questione as crianças sobre a observação do jogo. Por exemplo: "Meu peão estava na casa 10 e tirei 5 no dado. Em que casa fui parar?"
Fazer as leituras nas casas.
Trabalha o controle motor.

Os erros mais comuns
Oferecer a modalidade só aos menores. O fato de o jogo de percurso não depender de estratégias, mas da sorte, não o torna menos enriquecedor.
Fazer as crianças atuarem como peões num tabuleiro desenhado no chão. É equivocado o conceito de que os pequenos aprendem só quando passam por uma experiência real.

Confecção do jogo
  O professor pode pedir aos alunos que o ajudem a desenhar a trilha de casas no chão.
  Preencher as casas com números e perguntas de acordo com a disciplina  a ser trabalhada.
  Utilizar dados e cones confeccionados de papel.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

princípios da interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das ciências que ela queria evitar. Na educação ela teve um desenvolvimento particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns princípios, entre eles:
1o - Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender. Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas na sala de aula.
2º - Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso ensinar a aprender, a estudar etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo. Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber.
3º - Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes. É maior que as partes.
4º - A criança, o jovem e o adulto aprendem quando têm um projeto de vida e o conteúdo do ensino é significativo para eles no interior desse projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é, portanto, a base do seu projeto de vida e de aquisição do conhecimento e de atitudes novas.
A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:
1º - integração de conteúdos;
2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento;
3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;
4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a vida.
 Essa proposta coaduna com o que propõe os PCN’s de que se deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários. Resolver uma curiosidade, eis a finalidade da interação entre as disciplinas que integram as áreas de conhecimento mencionadas, ou seja, saberes da Matemática, da Biologia, da Química, da Física e da Educação Física.
   (...) a interdisciplinaridade só vale a pena se for uma maneira eficaz de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. Caso contrário, ela seria um empreendimento trabalhoso demais para atingir objetivos que poderiam ser alcançados de forma mais simples.